Há um tempo atrás, o intercâmbio era uma prática voltada quase exclusivamente para os adolescentes. Com o intuito de ampliar o conhecimento em outro idioma, alguns estudantes chegavam até a esperar o seu amadurecimento pessoal para encorajar os pais a permitirem suas viagens para o exterior, sem causar preocupação. Hoje, esse quadro vem mudando, devido a nova tendência que cresceu 40% nos últimos dois anos, a “viagem inteligente”. No período de férias, famílias inteiras se programam para fazer o intercâmbio para o país de interesse e com um investimento financeiro e um bom planejamento chegam a ficar durante 4 semanas estudando no exterior e aprimorando o conhecimento na língua estrangeira. Assim, pai, mãe e filhos dividem uma experiência única de passearem e estudarem juntos, tornando a viagem mais segura, tranqüila e educativa. Com esse aumento de procura, escolas no exterior já oferecem pacotes de intercâmbio para alunos a partir de 8 anos.
Para a coordenadora da GEEB (Grupo de Estudos sobre Educação Bilíngue) da PUC-São Paulo , Fernanda Liberali, “o intercâmbio para crianças pode ser uma boa oportunidade de aprendizado”. “Quanto mais cedo a criança aprende uma outra língua, melhor o aprendizado”.
Na opinião do Professor Eduardo Castilho, proprietário da Louder Idiomas e criador de sua própria metodologia, “Não há a necessidade de viajar para fora do país para aprender a se comunicar em outro idioma, o intercâmbio, além de ser um “banho de cultura”, ainda possibilita o aprimoramento do idioma, principalmente no que se refere à fluência na fala (speaking) e audição (listening), que são grandes, se não as maiores dificuldades encontradas pelos alunos de todas as idades.”
Após esse crescimento significativo desta nova era de intercâmbio, cabe às empresas aconselhar seus clientes corretamente para que façam de seus estudos e viagens, inesquecíveis.
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