quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Tiwanaku, na Bolívia, é um mergulho na fase pré-colombiana.


Sítio arqueológico tem construções que datam de cerca de 1.000 a.C.
A Bolívia guarda surpresas como Tiwanaku, um mergulho na cultura pré-colombiana a 72 km de La Paz. Esse sítio arqueológico, declarado pela Unesco em 2000, teve suas enigmáticas construções iniciadas por volta de 1.000 anos a.C.

O lugar tornou-se a capital de um império, e em seu auge, chegou a ter 50 mil habitantes. Naquele tempo, a opulação se organizava em categorias sociais, tais como as de sacerdotes, guerreiros, artesões e aristocratas.

Quando os espanhóis chegaram à região, já fazia séculos que a civilização de Tiwanaku havia desaparecido. Ainda assim, essas terras possuem valor simbólico para os bolivianos de etnia aimará e são, ainda hoje, palco de oferenda a deuses.

Na gramática aimará, o choque de vogais é evitado. Repare: ""t-i-w-a-n-a-k-u", com consoantes intercaladas. Em uma das interpretações para o nome, "ti" significa ribeira, cercania e "wanaku" quer dizer animal.

Há quem acredite que seus moradores tinham a idade média de 120 anos, com estatura próxima a 1,70m. A explicação para a longevidade estaria na alimentação, rica em batatas e carnes, e na valorização da variedade genética, evitando casamento entre parentes próximos.

Espanta saber que parte das pedras vulcânicas dessas ruínas são orginárias de região de Puno, no Peru, a centenas de quilômetros dali.

Cabeças esculpida em templo subterrâneo revelam rostos diferentes - uns têm semelhança com o chinês. Teriam os tiwanakotas o conhecimento da navegação?

Fonte: Folha de São Paulo - Caderno Turismo - 03/02/2011

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